segunda-feira, 28 de abril de 2014

Lidar com comportamento agressivo

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É importante entender este ciclo quando tentamos ajudar pessoas com autismo que sentem raiva extrema. À primeira vista, pode parecer que o furor ocorreu sem motivo, mas a reavaliação minuciosa do incidente provavelmente revela pistas. Depois de descobrir as possíveis causas, é mais fácl impedir prováveis provocações no futuro.
Como lidar com o comportamento agressivo
É possível reduzir a ansiedade e, assim, o aumento da excitação causado por fatores quando se tem consciência deles.
Podemos ajudar os autistas a encontrarem formas seguras de afastar-se de ambientes barulhentos e superestimulantes.
Podemos tentar manter as exigências sob controle.
Onde houver conflitos conhecidos, é possível fazermos concessões em vez de transformarmos a situação em campo de batalha.
Podemos aprender a ter consciência do impacto de mudanças súbitas.
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Uma das tarefas mais difíceis para professores e pais é compreender como o jovem com autismo pensa ou sente ao lembrar que seu entendimento social e emocional pode estar em um nível diferente daqueles jovens de mesma faixa etária.
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Várias crianças usam termômetros emocionais para compreender melhor suas emoções e elaborar planos para lidar com esses estados emotivos intensos. Este termômetro ajuda a própria pessoa a entender as suas emoções e contextos, além de desenvolver um entendimento mais apurado delas, em vez de apenas vê-las como algo que sentem ou não.
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Outras dicas
- Usa histórias sociais para ajudar a criança a entender e enfrentar situações que lhe parecem difíceis
- Se a criança está irritada e não entendemos a situação, é preciso verificar se está relacionada ao ambiente: etiqueta de roupa, luzes ofuscantes, sons, cores, multidões, aromas
- Analisar se o comportamento está ligado à mudança ou transições. Tentar quadro de histórias escritas ou visuais
- Alertar a crianças antes de esperar que ela conclua as atividades preferidas (método 3, 2, 1, timer, despertador, etc)
- Horários visuais mostrando atividades (rotina)
- Quando crianças não querem seguir algum trajeto diferente, mostrar mapas da região, jogos de carrinhos, figuras em miniaturas que seguem outros caminhos.
- Ajudar no revezamento e perda usando jogos de frequência, por exemplo jogo da memória, jogos de juntar quatro figuras diferentes, etc,
Fonte: Livro Convivendo com Autismo e Síndrome de Asperger. Estratégias e Práticas para Pais e Profissionais – Chris Williams e Barry Wright

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