quinta-feira, 1 de maio de 2014

Caminhada de conscientização sobre o autismo reuniu bom público em São Roque, São Paulo

  Com um bom público presente, ocorreu na manhã de domingo, dia 27, em São Roque, a primeira caminhada de conscientização sobre o autismo, organizado pelo grupo de apoio aos pais dos autistas de São Roque e região, com o apoio da prefeitura.
 Essa caminhada teve como objetivo, conscientizar a sociedade sobre o autismo, eliminando o preconceito, mostrando a importância dos direitos desta parcela de cidadãos. “É um evento que com certeza fará parte do calendário oficial da cidade, levanta a importância do debate sobre os direitos desta parcela de cidadãos. Com certeza esta é a primeira edição de muitas que virão”, destaca o prefeito Daniel de Oliveira Costa que participou do evento.
 A caminhada que teve início na avenida Bandeirantes seguiu pelas ruas centrais até terminar na praça da Matriz. Os participantes utilizaram roupas em tons de azul, cor que representa o autismo.  O evento vem em meio à celebração do Dia Mundial do Autismo (2 de Abril).

O cérebro do autista. Entenda como funciona !

Muito parecido a um computador, o cérebro conta com um emaranhado de fios para processar e transmitir as informações. Os cientistas descobriram que, em pessoas com autismo, esses fios estão com defeito, o que causa falha de comunicação entre as células do cérebro.
No cérebro, as células nervosas transmitem mensagens importantes que controlam as funções do corpo, desde o comportamento social até os movimentos. Estudos de imagens revelaram que as crianças autistas têm muitas fibras nervosas, mas elas não funcionam de maneira suficiente para facilitar a comunicação entre as várias partes do cérebro. Os cientistas acham que todo esse circuito elétrico pode afetar o tamanho do cérebro. Embora as crianças autistas nasçam com cérebros normais ou menores que o normal, elas passam por um período de rápido crescimento entre os 6 e 14 meses, por isso que, por volta dos quatro anos, o cérebro tende a ser grande para sua idade. Os defeitos genéticos nos fatores de crescimento do cérebro podem levar a esse desenvolvimento anormal do cérebro.
Os cientistas também descobriram irregularidades nas próprias estruturas do cérebro, como no corpo caloso, que facilita a comunicação entre os dois hemisférios do cérebro; na amígdala, que afeta o comportamento social e emocional; e no cerebelo, que está envolvido com as atividades motoras, o equilíbrio e a coordenação. Eles acreditam que essas anormalidades ocorrem durante o desenvolvimento pré-natal.

Cientistas descobriram que o corpo caloso, a amígdala e o cerebelo de uma criança com autismo são anormais.O cérebro de uma criança com autismo apresenta alterações no corpo caloso, amígdala e cerebelo 
Além disso, os cientistas perceberam desequilíbrios nos neurotransmissores, substâncias químicas que ajudam as células nervosas a se comunicarem. Dois dos neurotransmissores que parecem ser afetados são a serotonina, que afeta emoção e comportamento, e o glutamato, que tem um papel na atividade dos neurônios. Juntas, essas alterações do cérebro podem ser responsáveis pelos comportamentos do autista.
Os cientistas continuam procurando pistas sobre as origens do autismo. Ao estudarem os fatores ambientais e genéticos que podem causar a doença, eles esperam desenvolver testes para identificar o autismo mais cedo, além de novos métodos de tratamento.
Vários estudos de pesquisa estão focados na ligação entre os genes e o autismo. O maior deles é o Projeto Genoma do Autismo (Autism Genome Project) da NAAR (National Alliance for Autism Research - Aliança Nacional para Pesquisa sobre Autismo). Esse esforço colaborativo, realizado em aproximadamente 50 instituições de pesquisa, em 19 países, está examinando os 30 mil genes que formam o genoma humano em busca dos genes que desencadeiam o autismo.
Fonte:http://saude.hsw.uol.com.br/autismo2.htm
Autor: 
Stephanie Watson